Imagine um prato simples, cheio de sabor e que funciona sempre: o clássico arroz de tomate. A cebola a refogar, o tomate a cozinhar no ponto certo e arroz a ganhar aquela textura perfeita.
É uma receita prática, acessível e feita com ingredientes que normalmente já temos em casa. O resultado? Um arroz “malandrinho”, cheio de sabor e sem complicações. O segredo está no arroz Carolino Cigala, que absorve os temperos como deve ser e garante a cremosidade natural do prato, sem natas, sem artifícios.
Experimente também a nossa versão mais cremosa: Arroz de Tomate Cremoso.
Vamos preparar um almoço que sabe bem e funciona todos os dias? Siga os passos.
No vídeo mostramos como, com um tacho e poucos ingredientes, prepara um arroz de tomate cheio de sabor: azeite, cebola, tomate e o arroz Carolino Cigala a cozinhar no ponto.
Mesmo que não tenha tempo agora, guarde este vídeo. É o seu guia visual para evitar o erro mais comum: cozer em lume alto e perder o caldo.
E se quiser explorar variações, veja como o Arroz de Pimentos traz uma nova cor e um toque doce ao clássico.
Comece por picar finamente 1 cebola e 2 dentes de alho. Lave a folha de louro e reserve.

Num tacho largo e fundo, aqueça 40 ml de azeite em lume médio-baixo. Junte a cebola e o alho, não os deixe dourar, refogue até ficarem translúcidos e perfumados. Isto demora cerca de 3 minutos.
Aqui está o primeiro segredo: o refogado lento. Se o fizer em lume alto, o alho queima e amarga o prato. Se o fizer devagar, liberta o seu doce e o seu aroma — a base de tudo.
Dica: Se quiser um toque mais profundo, adicione uma pitada de açúcar mascavado ao refogado. Com uma colher de café é suficiente para equilibrar a acidez do tomate e realçar o seu sabor natural.
Adicione as 2 chávenas de tomate aos pedaços em lata (500g) com o seu sumo. Não precisa de escorrer.

Misture bem, deixe cozer por 3 minutos e mexa suavemente. O tomate vai começar a soltar o seu líquido, a formar uma espécie de molho espesso e brilhante.
Este é o momento em que os sabores se encontram. A cebola já está macia, o alho já soltou o seu sabor, e agora o tomate entra para trazer cor, acidez e doçura.
Sabia que? O tomate em lata, especialmente o de qualidade, é muitas vezes mais saboroso que o fresco fora de época. A sua acidez é equilibrada pela cozedura lenta, e o sumo é o caldo natural do prato.
Junte 1 chávena de arroz Carolino Cigala sem lavar. O amido da superfície é o que cria a textura “malandrinha”, o caldo leve e encorpado que caracteriza este prato.

Envolve bem o arroz no molho de tomate para que cada grão se impregne de cor e sabor.
Agora, acrescente 3 chávenas de água quente, o triplo da quantidade de arroz. Esta proporção deve ser respeitada.

Tempere com uma pitada de sal, o tomate em lata já tem sal, por isso, comece devagar.
Para experimentar: Use água fervida. A água fria baixa a temperatura do tacho e atrasa a cozedura. A água quente mantém o ritmo perfeito.
Tape o tacho. Reduza o lume para o mínimo. Deixe cozer por 12 minutos, sem mexer.

Neste momento, o arroz absorve o caldo, os grãos incham, e o prato começa a ganhar vida.
Ao fim dos 12 minutos, retire a tampa. O líquido deve estar quase todo absorvido, mas ainda húmido. Se houver excesso, deixe cozinhar mais 1-2 minutos.
Desligue o lume. Espalhe generosamente coentros frescos picados por cima.
Sirva de imediato. O calor do arroz vai libertar o aroma dos coentros e criar um contraste fresco e vibrante.

Dica: Se quiser um toque mais picante, adicione uma pimenta fresca picada no início.
Sim! O arroz de tomate pode ser feito com tomate fresco, mas precisa de mais cuidado.
Escolha tomates maduros, retire as sementes e a pele, e pique finamente. Use cerca de 600g para substituir as 500g de tomate em lata.
Também pode usar polpa de tomate — mas adicione uma colher de sopa de água para equilibrar a concentração.
Para experimentar: Junte 1 colher de chá de pimentão em conserva picado, dá um toque doce e fumado que transforma o prato.
O arroz Carolino Cigala é ideal porque não precisa de lavar e absorve bem o caldo.
Mas se quiser grãos mais separados:
Guarde num recipiente hermético no frigorífico até 3 dias.
Para aquecer:
Sabia que? Muitas avós guardavam o arroz de tomate para o dia seguinte, diziam que apurava e ficava ainda melhor.
Este arroz é perfeito como prato único, mas combina divinamente com:
Se o lume for alto, a água evapora rápido, o arroz queima no fundo e o caldo desaparece.
Se for brando, o arroz absorve, coze suavemente e o sabor penetra em cada grão.
Os coentros são o toque final.
Mas se não gosta, experimente:
Adicione pimento em conserva para um diferente
Sim! Adicione 1 pimento vermelho em conserva, picado, ao refogado.
Dá um toque doce, ligeiramente fumado, que combina perfeitamente com o tomate.
O arroz Gigante Cigala é ideal se quiser um arroz mais “malandro”, com grãos mais separados e menos caldo. Use a mesma proporção de água e o resultado será igualmente delicioso, só que com uma textura diferente.
Escolha tomates maduros, retire as sementes (que amargam) e a pele (que fica dura).
Pique fino. Use cerca de 600g.
Coza durante 5 minutos antes de adicionar o arroz para que perca a acidez e desenvolva o seu sabor natural.
Pode, mas o resultado será diferente.
O arroz integral demora cerca de 40-45 minutos a cozer e precisa de mais água (cerca de 4 chávenas).
O sabor será mais terroso, mais fibroso.
Não é o arroz de tomate clássico, mas é uma versão mais saudável e nutritiva.
Recomendamos o arroz Carolino Cigala para manter a autenticidade do prato.
Guarde até 3 dias no frigorífico, num recipiente hermético.
Não recomendamos congelar, porque o arroz perde a textura e fica esponjoso.
Sim. Mas o sabor será mais simples. A cebola é o doce que equilibra a acidez do tomate.
Se não quiser cebola, substitua por 1 colher de chá de açúcar mascavado no início, e aumente o alho para 3 dentes.
Sim! Opte por retirar as sementes e a pele. Use cerca de 600g de tomate maduro, picado finamente. Coza durante 5 minutos antes de adicionar o arroz para que perca a acidez e desenvolva o seu sabor natural.
Pode! O arroz Gigante Cigala é uma excelente alternativa, ideal para um arroz mais “malandro”, com grãos mais soltos.
Evite arroz basmati ou jasmim — são muito aromáticos e secos, e não criam o caldo característico. O arroz Carolino Cigala é o mais adequado. Mas se não tiver, o arroz carolino comum também funciona.
Antes de aquecer, adicione 1 a 2 colheres de água ou caldo de legumes.
Aqueça em lume brando, mexendo suavemente.
O arroz de tomate espessa ao arrefecer, a água restabelece o equilíbrio.
O arroz de tomate é mais do que uma receita, é um clássico que funciona sempre.
É o prato rápido, prático e cheio de sabor que se faz quando o tempo é pouco. É presença habitual nas casas portuguesas, nos almoços de domingo e nas cozinhas onde a rotina pede soluções fáceis e rápidas. Com o arroz Carolino Cigala, não é preciso complicar.
Basta seguir os passos com calma e atenção para conseguir o arroz “malandrinho” perfeito, cheio de sabor e com a textura certa.
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ArrozCigala #ReceitasCigala e mostre como um prato simples pode ser um sucesso à mesa.
Bom apetite.